segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Sucessor tem que ter mais inteligência emocional do que Bento 16", diz teólogo.


Thomas Reese, 68, teólogo e jesuíta americano, diz que novo papa precisará ser mais questionado
Com a renúncia de Bento 16, a Igreja Católica precisa de um comunicador mais hábil para comandá-la, alguém que tenha mais inteligência emocional do que o alto QI dos últimos dois papas e que se disponha a ser contestado.

Só assim, avalia o teólogo e padre jesuíta americano Thomas Reese, será possível pregar o evangelho de forma atraente e clara para estancar a fuga de fiéis das últimas três décadas, que ganha fôlego na América Latina.

Reese, 68, dirigiu por sete anos a importante revista católica "America", onde publicou textos sobre casamento gay e relações com o islã. Foi afastado em 2005, a pedido da Congregação para Doutrina da Fé --até meses antes comandada pelo então cardeal Joseph Ratzinger, Bento 16.

Autor de "O Vaticano Por Dentro" (1996; Edusc; edição esgotada) e outros cinco livros sobre a Igreja Católica, o pesquisador do Centro Teológico Woodstock na Universidade de Georgetown (Washington) conversou com a Folha sobre o legado de Bento, seu sucessor e o processo de transição.

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