quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Suposto mandante da morte de radialista é preso em Campos.



O suspeito de ser o mandante do crime que vitimou o radialista Renato Machado, no dia 08 de janeiro deste ano, foi preso às 18h desta terça-feira (05/02). A informação foi confirmada pela delegada titular da 145ª Delegacia, de São João da Barra, Madeleine Farias. A Polícia Civil trata o caso como crime passional.

O suspeito Eloy Barcelos de Almeida Lopes, 45 anos, é empresário do ramo de construção civil e foi preso em seu escritório, na Rua Manoel Teodoro, no Bairro Pelinca, área nobre de Campos.

Conduzido à 134ª Delegacia Legal do Centro, ele nega participação no crime. A prisão é temporária de 30 dias.

De acordo com Madeleine, no último dia 25, quando foi preso, João Roberto da Silva, ex-empregado do empresário, entrou em contradição em alguns pontos no depoimento como dias, horários e locais. Além disso, familiares da viúva apontaram Eloy como mandante do crime. Tais evidências acabaram culminando na prisão do suspeito.

“A viúva ainda está muita abalada e permanece na casa de familiares. Ela se sente ameaçada e tem medo até de sair de casa. Quando ela se separou do suspeito, Eloy a ameaçou dizendo que se ela não ficasse com ele não ficaria com mais ninguém”, disse a delegada.

Madeleine explicou ainda, que o empresário teria mandado João contratar Gilmar Barreira Ramos Júnior, o  “Cachaça”, para matar Renato. O empresário nega a participação no crime e diz que só vai se manifestar em juízo. “A demora em prendê-lo foi porque não podíamos alarmar, pois poderia fugir, além das outras linhas de investigação que continuaram sendo apuradas. Além de contratar “Cachaça” para matar, João também deu cobertura na fuga dele”, declarou a delegada acrescentando que João trabalhou para o suspeito por dois anos como ajudante de jardinagem e piscina. Rompeu o contrato, mas voltou a trabalhar em novembro do ano passado.



No dia 3 de janeiro, foi designado para trabalhar na demolição de um restaurante ao lado da rádio Barra FM, cuja casa de Renato fica nos fundos.

A investigação sobre a morte do radialista ainda não foi concluída. Segundo Madeleine já foi pedida a quebra de sigilo telefônico dos envolvidos no período de dezembro a janeiro. A delegada disse também que chegou a pedir acareação entre o empresário e João, mas ele se negou a fazer.

Segundo a delegada já existe um registro de ocorrência contra Eloy por ameaça, em 1992.

OUTROS DOIS SUSPEITOS PRESOS
No dia 14 de janeiro, a polícia prendeu Gilmar Barreira Ramos Junior, de 32 anos, o "Cachaça". Preso na Rua Feliciano Sodré, em frente ao Atafona Praia Clube, Cachaça é suspeito de ter efetuado os cinco disparos que atingiram Renato.

Onze dias depois, a polícia prendeu outro suspeito de participar do assassinato, o funcionário público João Roberto da Silva, 38 anos, conhecido como “João Pampinha”. A Polícia acredita que ele tenha servido de ponte entre o mandante e o executor do crime. “Cachaça” e “Pampinha” estão presos na Cadeia Pública de Campos.  

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